terça-feira, 17 de setembro de 2013

E então...




Porque escreve no silêncio da noite
nas folhas secas do luar
com o brilho dos vaga-lumes a iluminar.
E dedilha na sombra mil histórias.
É que acredita que a luz pode cegar os versos
debruça em sua alma que trina na escuridão
Perfilha algumas estrela só para ter reticências luminosas 
Por temer, reza…. por amor, deseja
porque ele já entrelaça as palavras de todos os seus pensamentos
Então suspira e sua voz guarda cadência de sonhos
enquanto seu corpo canta uma nota em sopro, no peito sem fôlego
dançando ao redor de um nome, seu nome
Aguardando a noite ceder aos encantos das estrelas
E então… ele chegar.


Paraíso


Ela queria esculpir uma palavra, não qualquer palavra, queria "A Palavra", aquela já madura, como fruta pronta no pé.  Queria jogar  esta Palavra-semente ao chão, para germinar, fecundar, brotar… e se espalhar como uma flor-de-amor, com harmonia e paz, que descobriu no lindo jardim de seu coração…
Pois nesse terreno de sentimentos, que um dia se inundou em lágrimas,  que foi arado e revirado pela dor, hoje vê surgir flores lindas, perfumadas… onde antes era caos, mato, confusão, tornou-se um lindo campo, de gramas em vários tons de verde, coloridas flores, árvores e um céu azul de algodão doce.
Sua escrita é em technicolor e desliza em paz descrevendo o mundo com seus dedos de raios, colhidos nas tempestades…. e ri…. sorri… pois tudo é belo.
Sente a terra, a grama, em seus pés nus e caminha, porque existem mil razões para se ir em frente, mesmo que, ainda, secretos, escondidos.  Guia-se pelas flechas do amor, dança com flores, segue com as estrelas. Leva a primavera em uma cesta, espalhando pétalas, sementes e aromas…. para na volta trazer as folhas secas do outono e se esquentar no inverno.
Descobriu que é abençoada… descobriu que em seu coração moram três anjos… e que, por esta razão, foi e será eternamente feliz. 

Rasgou o medo em mil pedacinhos e lançou ao vento… não… nunca mais precisaria deste.  Havia encontrado mais, muito mais do que "A Palavra"… Havia encontrado o Paraíso.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Apesar de...


Solto as amarras… levanto âncora… sigo meu caminho
vou livre…sem bússola... sigo estrelas
Navego em mares de ondas poéticas, (en)canto com as sereias..
vencendo ondas, rochedos, vencendo tempestades
um barco em porto seguro não se desvia
mas perde o novo, o fruto… a descoberta.
Devotarei meus dias no dever que me foi outorgada: de ser feliz… apesar de..
E sei que encontrarei seu sorriso, na praia, a me esperar.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Melancolia....


Porque fui diagnosticada com Melancolite, enfermidade que desencadeia crises de saudade.
Cadê meu esquilo Martinho? Help-me....


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