Vasculhando
nas memórias algum assunto, encontrei a carta que eu rabisquei na
capa de um livro: “pra você”, era o destinatário. Não sei por
que não mandei, talvez não quisesse passar a limpo o passado. Em
letras garrafais eu te dizia: “acertei o caminho não porque segui
as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso”. E
achei curioso eu usar essa metáfora sem nem ao certo saber o que
queria te dizer com isto. E depois de repousadas aquelas palavras eu
percebi quanta coisa eu escrevi pra você, querendo dizer pra mim.
Porque eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta.
Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o
rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente
inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a
entrada do encontro.Você tão ocupado com seus mapas, tão equipado
com sua bússola, demorou tanto, fez sinais de fumaça e não veio.
Você simplesmente não veio. Mas me ensinou a intuir caminhos
certos, a confiar nos passos, a desconfiar dos atalhos. Porque eu
estava do outro lado e só. Sem amparo. Mas caminhava. E você estava
absolutamente equipado com seu peso. E impedido de andar por seus
medos.
Marla
de Queiroz
Entendi
que posso errar mil vezes, mas sigo adiante... sigo me arriscando e
tentando me encontrar... Porque eu posso... porque, apesar de tudo, sou ainda mais livre do que você.... E... sim... Você continuará sempre, por medo, no mesmo
lugar... Sorry...
The poor man.
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirThanks for visiting,
Check back often, I'll be waiting.
Super sweet kisses,
Johanna.
Queremos e podemos ser felizes, escolhendo e decidindo o nosso caminho, o nosso rumo.
ResponderExcluirTudo de bom.
aflores..
ResponderExcluirTentamos... e vamos em frente, não é?
Obrigada pela visita.. volte sempre..
Super beijos,
Johanna.